O grupo decidiu não explorar a fundo a atividade
requerida por considerar a Tabela de Classificação do Conarq um instrumento
bastante defasado por sua complexidade ineficaz.
A principal crítica apontada se consiste na imprecisão
e limitações do instrumento, que embaralha critérios de conceitos de definição
no referente á espécie documental, tipologia, temáticas e assuntos.
As formulações estruturais desse instrumento podem
alcançar maior eficácia se feitos a partir, inicialmente, do estudo e
aplicabilidade de níveis em cada elemento ou critério que possa ser usado como
base. Um exemplo seria aplicar a questão da espécie documental como primeiro
nível e, dentro dos conceitos já em tese bem estudados e elaborados , colocar
um segundo nível (o critério já pode ser tipológico, temático, etc) que seja
conexo logicamente e apresente uma aplicabilidade.
Eliezer Pinho, arquivista na Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), apresenta uma analise crítica (2011) bem
exemplificada á Tabela de Classificação do Conarq. Abaixo segue o resumo do
artigo:
Resumo
Tendo por
base o plano de classificação de documentos proposto pelo Conarq, e tomando
como corte de análise a subclasse 080 – Pessoal Militar, o presente estudo
traça um panorama das imprecisões e limitações do instrumento, ao mesmo tempo
em que sugere novas perspectivas na aplicação da classificação enquanto função
arquivística. O texto também propicia um vislumbre dos desafios de raciocínio
envolvidos na prática da temática abordada, bem como sugere outra metodologia
de classificação, diferente da que ora é utilizada pelo Conarq.
Palavras-chave:
Recuperação
da informação. Plano de classificação de documentos. Tratamento arquivístico.
Gestão de documentos.
O artigo completo está disponibilizado aqui